Archive for agosto, 2010
O que olhar antes de escolher o fundo de investimento mais adequado ao seu perfil?
Essa pesquisa não consiste apenas em definir em qual categoria de fundo (renda fixa, ações, multimercados, etc) você irá investir
Imaginemos a seguinte situação: você começou a ter muito interesse sobre investimentos de uns tempos pra cá e, após ler alguns best-sellers sobre o assunto e acompanhar mais de perto a dinâmica dos mercados, decidiu que irá direcionar parte de suas economias para as mãos de um gestor de um fundo de investimento.
Decidir que se pretende aplicar em um fundo é apenas o ponto de partida para, a partir daí, pesquisar e enfim escolher aquele que melhor se adequa ao seu perfil de investidor e ao seu objetivo. Entre a tomada de decisão e a aplicação de fato, há um caminho a ser percorrido.
Essa pesquisa não consiste apenas em definir em qual categoria de fundo (renda fixa, ações, multimercados, etc) você irá investir. Muitos outros fatores fazem de cada fundo um produto único e devem também ser levados em consideração, tais como a taxa de administração, taxa de performance, tributação, aplicação mínima inicial, período de resgate, período de carência, etc.
Embora todos esses passos transformem sua decisão de aplicar em um fundo em algo relativamente trabalhoso, certamente eles irão te ajudar a entender melhor seus investimentos e também te deixar mais seguro quanto à decisão tomada.
Categorias de fundos
Primeiramente, vamos começar nosso processo de segmentação pelas categorias de investimento. Em um fundo, quem define onde o capital será aplicado não é o cotista, mas sim o gestor desse fundo. No entanto, o investidor pode decidir qual é o tipo de investimento no qual ele pretende alocar seu dinheiro, optando pela categoria de fundo que mais combine com seu perfil.
Como forma de ilustrar essa explicação, tomamos como exemplo um fundo de ação, ou seja, que deve possuir no mínimo 67% de sua carteira em algum ativo relacionado ao mercado acionário (ações à vista, units, bônus, recibos de subscrição, etc). Escolhendo esse tipo de fundo, você saberá que seu dinheiro estará diretamente exposto ao mercado acionário. No entanto, a escolha entre comprar ou vender determinado ativo caberá apenas ao gestor.
Afunilando ainda mais esse universo de seleção, a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais) ainda separa essas categorias em diversas subcategorias. Mantendo os fundos de ações como exemplo, o investidor pode optar por fundos de estratégias mais agressivas e arriscadas (fundos de gestão ativa e que permitam alavancagem) ou mais conservadoras (de gestão passiva ou que foque em ações que paguem bons dividendos, por exemplo), fundos focados em determinado setor (como ações de empresas de telecomunicações, energia, etc), em small caps (ações de valor de mercado e liquidez reduzidos), entre outros.
Dentro de todas as macrocategorias de fundos – curto prazo, referenciado DI, renda fixa, multimercados, cambial, divida externa, ações e previdência – há uma diversidade de subcategorias, o que mostra que é possível alinhar bem a escolha do fundo ao seu perfil de investidor. Além destas categorias, há ainda no mercado fundos imobiliários, de participações, os FIDCs (fundos de investimentos em direitos creditórios) e também fundos fechados.
A Anbima, associação que autorregula o mercado de fundos, subdivide assim os fundos de investimentos para auxiliar a procura do investidor. O material publicitário e o prospecto dos fundos trazem em qual categoria Anbima aquele investimento está inserido. Ao final de julho, haviam 9.489 fundos no Brasil (excluindo os fundos off-shore) distribuídos entre estas categorias e subcategorias.
Taxas e tributação
Outra questão que o investidor precisa estar bem familiarizado é sobre as diversas taxas cobradas nesse tipo de investimento, como:
– Taxas de administração: cobrada por todos os fundos, correspondente à remuneração do gestor
– Taxa de performance: percentual cobrado por alguns fundos quando a rentabilidade da aplicação supera um patamar pré-determinado
– Taxas de entrada e de saída: cobradas também por alguns fundos, quando o investidor adquire cotas ou solicita o resgate de suas aplicações, respectivamente.
Embora não tenha como escapar dessas tarifas, o investidor precisa ter ciência de que os valores cobrados não são uniformes. Eles podem variar de acordo com o volume aplicado – na maioria dos casos, quanto menor a aplicação, maior é a taxa – ou com o tipo de investimento escolhido – os fundos que exigem maior esforço por parte do gestor tendem a remunerá-los melhor, elevando a taxa de administração cobrada.
A definição dos percentuais cobrados fica a critério de quem oferece o fundo. Por conta disso, vale a pena fazer uma boa pesquisa comparativa para que os rendimentos do fundo escolhido por você não acabem sendo deteriorados pelas tarifas.
Além disso, não podemos esquecer do imposto de renda. Diferentemente das taxas – onde os fundos optam por cobrar ou não –, o recolhimento do IR é obrigatório e seu percentual diminui à medida que aumenta o período de aplicação (a tributação é regressiva). Como alguns fundos têm política de tributação diferenciada – como os fundos de ações, de previdência e de curto prazo – o investidor deve também levar em conta o prazo que pretende investir e a relação entre categoria de investimentos e tributação na sua análise.
Há ainda a incidência do IOF (Imposto Sobre Movimentação Financeira) sobre os ganhos originados de aplicações feitas em um prazo inferior a 30 dias.
Consultorias divergem sobre valor de mercado de Vale e Petrobras
O cálculo sobre o valor de mercado da mineradora Vale, que teria superado o da Petrobras nesta quinta-feira (19), é divergente entre consultorias ouvidas pelo G1 nesta sexta-feira (20). Economistas utilizam metodologias diferentes para avaliar qual das duas empresas é mais valiosa no mercado de ações brasileiro.
O valor de mercado representa, na teoria, o preço de uma ação da companhia multiplicado pelo número total de suas ações; representa, na prática, quanto dinheiro seria necessário para comprar todas as ações da companhia disponíveis no mercado.
Segundo definição da Bovespa, o valor de mercado é a somatória do valor das ações emitidas para negociação num determinado mercado, valorizada a preços correntes.
Com base no fechamento na quinta-feira (19) dos negócios na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), o valor de mercado registrado pela Vale foi de R$ 254,9 bilhões, maior que o da Petrobras, que foi de R$ 253,1 bilhões, segundo o diretor da Global Financial Advisor, Miguel Daoud, com base em informações da Bloomberg. Para esse cálculo, são consideradas também as ações em tesouraria, ou seja, papeis que estão em posse da empresa.
O número é diferente do obtido pela consultoria Economática, que afirma que o valor da Petrobras não foi superado pelo da Vale nesta quinta porque, para a realização do cálculo, não é correto considerar as ações que estão em tesouraria. Na avaliação da Economática, o valor de mercado da Petrobras seria de R$ 253,1 bilhões e o da Vale, de R$ 251,4 bilhões.
“Se o valor de mercado é, em teoria, o quanto um investidor gastaria para comprar todas as ações da empresa, as ações na tesouraria da empresa não devem ser computadas porque, ao comprar todas as outras ações, este investidor automaticamente passaria a ser dono também das ações que estão na posse da empresa”, afirmou em nota Fernando Exel, presidente da Economatica.
Segundo a Economatica, não deveriam ser computadas as 77 milhões de ações que a Vale tem em tesouraria. De acordo com a consultoria, o cálculo do valor de mercado deve ser feito com a quantidade de ações disponíveis no mercado – cálculo que, aponta a consultoria, é o usado pelas bolsas norte-americanas Nyse e Nasdaq.
O que diz a Bovespa
De acordo com boletim divulgado pela Bovespa às 11h desta sexta-feira, com base nas cotações de quinta-feira, o valor de mercado da Petrobras era de R$ 253,1 bilhões e o da Vale, de R$ 254,9 bilhões. Conforme informado pela assessoria de imprensa da Bolsa, para esse cálculo, é considerado todo o capital social das empresas, incluindo as ações em tesouraria.
Fonte: G1
Guia On line do Mercado de Ações
A BM&FBOVESPA criou o Guia On line do Mercado de Ações para todos aqueles que desejam obter informações mais completas sobre o funcionamento do mercado.
O Guia On line do Mercado de Ações é projeto interativo pioneiro no mercado, que oferece o exclusivo “Tira-dúvidas”, para onde você envia todas as suas perguntas e sugestões. Assim, além de esclarecer suas dúvidas, você contribui para a melhoria contínua do conteúdo do Guia.
Atenção: se este for o seu primeiro contato com o mercado de ações, recomendamos que acesse a seção “Iniciantes do Mercado de Ações da BM&FBOVESPA”.
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Na segunda-feira houve debandada de investimentos estrangeiros
Os investidores estrangeiros retiraram R$ 55,978 milhões na Bovespa na última segunda-feira, dia 23. Naquele pregão, a queda acentuada das ações da Vale exerceu intensa pressão negativa no Ibovespa e o levou a fechar, em baixa de 1,04%, aos 65.981,86 pontos. O giro financeiro somou apenas R$ 4,1 bilhões. Em agosto, até o dia 23, o saldo de capital externo na bolsa ainda está positivo em R$ 165,963 milhões. No acumulado de 2010, há um superávit de recursos estrangeiros na Bovespa de R$ 735,470 milhões.
Clima nas bolsas é agradável na manhã desta quinta
Como vimos, os bons resultados corporativos na Europa e dados animadores do mercado de trabalho americano conferem bom humor aos mercados hoje.
A L’Oreal, maior fabricante de cosméticos do mundo e o banco Crédit Agricole reportaram resultados que surpreenderam positivamente os analistas, e as bolsas européias operam em alta.
Nos EUA houve redução de pedidos de seguro desemprego na última semana e o número veio ainda abaixo do que era esperado pelo mercado. Mercados em Wall Street operam em alta, S&P 0,42%, Dow Jones 0,29%, ainda cautelosos quanto a agenda econômica de amanhã, com a divulgação da segunda estimativa do desempenho do PIB dos EUA no 2 tri e o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke.
Por aqui as atenções devem continuar voltadas a capitalização da Petrobras, com nova reunião agendada para hoje entre representantes do governo e o presidente da estatal. Ibovespa opera em alta de 0,08%.
Qual a sua estratégia de investimento?
Os fundos de investimento são um dos segmentos mais dinâmicos do mercado financeiro brasileiro. Sua história é antiga — o primeiro fundo de ações, o Crescinco, foi aberto à captação no dia 18 de janeiro de 1957. Cinco décadas e 1,2 trilhão de reais depois, cerca de 5 milhões de brasileiros investem nos mais de 8000 fundos existentes e regulamentados. Há produtos para todos os gostos, desde os mais pacatos fundos DI, cujo objetivo é garantir o sono do investidor e o tédio do analista, até os fundos que assumem posições arriscadíssimas tentando obter uma remuneração surpreendente e correm riscos igualmente elevados.
Uma oferta tão diversificada, aliada à concorrência de muitas empresas que administram fundos de terceiros, torna difícil a vida do investidor. Perdido entre tantas alternativas, ele corre dois riscos. O primeiro, mais grave, é perder um dinheiro que não poderia ser perdido, devido a um investimento mal direcionado em um fundo arriscado demais. O segundo, menos grave, é deixar de ganhar dinheiro por ser muito tímido na hora de correr riscos. Aqui, o investidor não perde dinheiro, mas deixa de aproveitar oportunidades preciosas.
Não se desespere. Prepare-se.
Por isso o site EnsinaInvest oferece diferentes palestras gratuitas para investidores iniciantes que querem ficar por dentro das diferentes opções e possibilidades de investimentos. Veja mais:
PALESTRAS GRATUITAS ENSINAINVEST
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Palestra Gratuita: Personalize seus Investimentos
Carga horária: 1 hAulas: 09/09/2010 – 20:00 – 21:00 |
Voltada para o grande público que possui ou não investimentos no
mercado de ações. -
Palestra Gratuita: Como Especular na Bolsa de Valores
Carga horária: 1 hAulas: 16/09/2010 – 20:00 – 21:00 |
Para pessoas que possuem pouco conhecimento sobre o mercado de ações
e desejam através de estratégias operacionais aumentar seus ganhos.
Ideal para pessoas que possuem perfil de investimento mais agressivo. -
Palestra Gratuita – Como Investir na Bolsa
Carga horária: 1 hAulas: 23/09/2010 – 20:00 – 21:00 |
Palestra gratuita voltada a ajudar os futuros e novos investidores
em seu primeiro contato com a bolsa e fornecer um amplo panorama
do que é o mercado de ações e como se tornar um investidor de sucesso. -
Palestra Gratuita – Introdução à Análise Técnica
Carga horáira: 1 hAulas: 14/10/2010 – 20:00 – 21:00 |
Palestra gratuita voltada a iniciantes na bolsa de valores, investidores mais
experientes e traders que ainda não desenvolveram uma metodologia própria
para operar lucrativamente, e interessados em operar na bolsa através da
análise técnica.
O que é Home Broker?
Home Broker é o sistema que possibilita a negociação de ações e outros ativos financeiros diretamente através da internet. Foi implantado em 1999 e seu principal objetivo é facilitar o acesso ao mercado acionário e permitir que cada vez mais pessoas façam parte dele, de forma simples e eficiente.
Antigamente, comprar e vender ações era algo mais complicado, geralmente o processo era efetuado através de telefonemas para as sociedades corretoras e obrigatoriamente era necessário o intermédio de corretores, que efetuavam as ordens de compra e venda. Como pode perceber, era algo bastante trabalhoso e lento se comparado aos dias de hoje.
Com a chegada do home broker, o processo ficou mais rápido e dinâmico. É possível fazer uma operação diretamente no mercado em uma fração do tempo que se gastava antigamente. Além disso, ficou mais barato operar. No passado os custos eram maiores, porque era necessário enviar ordens através das mesas de operações. Ainda é bastante comum operar pelas mesas, mas agora existem outras maneiras. Isso tudo, atrelado ao aumento da oferta de produtos e da livre concorrência, fez com que os custos de operação caíssem bastante.
Como funciona?
Apesar de parecer algo complicado, seu funcionamento é bastante simples. Primeiro, você deve ser cadastrado em alguma corretora que ofereça os serviços de home broker. Atualmente existe uma grande oferta de produtos no mercado, cabe a você pesquisar e decidir qual se adéqua melhor às suas necessidades.
Com o cadastro feito e já apto a operar, você abre o sistema, que pode ser diretamente através do site da corretora ou então diretamente instalado em seu computador. A partir daí, todas as ordens de compra e venda que você enviar, passarão pela corretora e serão retransmitidas diretamente ao sistema Mega Bolsa da bolsa de valores, tudo de forma muito rápida e fácil.
Quais as vantagens?
Através desse sistema você terá acesso, de forma bastante clara e transparente, ao recebimento e a notificação de ordens executadas. Também poderá acompanhar a evolução de sua carteira de ações e terá acesso as cotações em tempo real.
Alguns produtos ainda oferecem análises de ativos, notícias sobre o mercado, relatórios sobre empresas e muito mais.
Quais os riscos?
Além dos riscos inerentes ao mercado de ações, o sistema de home broker oferece alguns riscos adicionais, no que diz respeito à estrutura e tecnologia que fazem com que ele funcione na maior parte do tempo. São eles:
Riscos do uso da internet: não divulgue suas senhas, mantenha seu computador protegido contra vírus, não abra e-mails suspeitos ou de pessoas desconhecidas, etc.
Riscos da conexão com a internet: falta de energia, má qualidade de linhas telefônicas, queda do serviço de banda larga, desempenho do computador utilizado, etc.
Apesar de serem pequenos, os riscos existem e podem levar a prejuízos. Alguém mal intencionado pode fazer uso de sua senha ou instalar algum vírus em seu computador, com o objetivo de roubar seus dados financeiros. Ou ainda, no meio de uma operação pode faltar energia ou cair a conexão com a internet, fazendo com que esses poucos minutos ou horas levem a prejuízos. Esses riscos devem ser conhecidos e assumidos pelo utilizador do home broker.
Tomar precauções para minimizar esses riscos é dever do investidor. Por exemplo, o uso de no-breaks na rede elétrica pode lhe oferecer tempo extra para finalizar suas posições no caso de uma queda de energia. Manter o telefone de sua corretora sempre atualizado e por perto, também pode fazer com que esses minutos ou horas fora do mercado não sejam transformados em prejuízo, bastando uma simples ligação para que seu corretor finalize uma operação em aberto.
Fonte: Investpedia
Como investir em ações com sucesso
Existem várias teorias sobre os investimentos em ações, mas a maioria dos especialistas diz que deve diversificar os investimentos em várias empresas, desta forma absorvendo o risco de desvalorização numas empresas com a valorização noutras.
Na verdade, a melhor forma de ganhar dinheiro com as ações é investindo em empresas que você conheça e saiba que vão valorizar, porque tem um negócio inovador que irá ser líder de mercado nos anos seguintes.
É assim que um dos homens mais ricos do mundo fez para ter a sua fortuna. Warren Buffet só investe em negócios que conhece bem e que prevê que venham a ser um sucesso. Foi por isso que ele não investiu em empresas tecnológicas no início do milênio e não sofreu o impacto das desvalorizações.
Como não conhecia o mercado, ficou quieto. Excelente lição, não é mesmo?
Aprender o básico sobre investimentos em ações é apenas o primeiro passo para começar a negociar neste mercado. É preciso entender que as ações podem ser um excelente negócio, mas também podem levá-lo à falência se não jogar pelo seguro, porque dificilmente conseguirá acertar sempre nos investimentos que mais valorizam.
De resto, investir em ações pode significar a sua independência financeira se jogar o jogo durante tempo suficiente para o conseguir dominar.