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10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira
Hypermarcas acerta a compra da Mantecorp em dinheiro e ações; Bradesco anuncia aumento de capital de 1,5 bilhão de reais
Mirela Portugal, de Exame.com
1 – Hypermarcas acerta a compra da Mantecorp em dinheiro e ações. A Hypermarcas SA acertou a compra da Mantecorp Indústria Química e Farmacêutica SA por R$ 600 milhões, mais ações. A Hypermarcas pagará R$ 600 milhões por uma participação de até 24 por cento e emitirá 78 milhões de novas ações aos acionistas da Mantecorp em troca dos 76 por cento restantes
2 – Bradesco anuncia aumento de capital de 1,5 bilhão de reais. Aprovada pela assembléia geral de acionistas, a medida prevê a emissao de 62.344.140 novas ações, nominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 31.172.072 ordinárias e 31.172.068 preferenciais, a serem subscritas ao preco de R$24,06 por ação.
3- AmBev aprova desdobramento de ações na proporção de 1 para 5. A resolução, aprovada em assembléia geral, mantém a mesma proporção para papéis ordinários e preferenciais. Cada ADR da companhia continuará representando uma ação.
3- Duratex aprova pagamento de juros sobre o capital próprio para acionistas. O valor correspondente a R$ 0,144560408 por ação será depositado até o dia 30 de abril de 2011. O cálculo será feito a partir da posição de cada acionista até o dia 30 de dezembro.
4 – IGP-M registra desaceleração com taxa de 0,75% na segunda prévia de dezembro. O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) apontou inflação de 0,75% na segunda prévia de dezembro, taxa 0,45 ponto percentual menor do que a apurada no mesmo período do mês anterior.
5- Vivo distribuirá 220 milhões em juros sobre capital próprio a acionistas. O valor corresponde a R$ 0,550564188 por ação ordinaria e preferencial) e será calculado baseado na posição acionaria de 31 de dezembro.
6 – Duratex aprova pagamento de juros sobre o capital próprio para acionistas. O valor correspondente a R$ 0,144560408 por ação será depositado até o dia 30 de abril de 2011. O cálculo será feito a partir da posição de cada acionista até o dia 30 de dezembro.
7- Projeções do mercado financeiro para IPCA neste ano e em 2011 sobem novamente. A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação oficial neste ano subiu pela 14ª semana seguida. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,85% para 5,88%.
8 – CVM pode ter primeira decisão anulada. Os investidores do fundo de pensão dos servidores estaduais do Rio de Janeiro, o RioPrevidência, conseguiram pela segunda vez a suspensão da multa de 500 milhões de reais, aplicada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em setembro deste ano
9- Bolsas da Ásia caem em dia de fraco volume, Coreias pesam. As bolsas de valores da Ásia atingiram o menor patamar em mais de uma semana nesta segunda-feira, abatidas pela queda de mais de 1 por cento em Xangai, já que o fraco volume de fim de ano tende a exagerar os movimentos dos mercados e a tensão na Coreia levava mau humor aos investidores.
10 – Perspectivas: o que saber para lidar com os mercados nesta semana. A última semana antes dos feriados de fim de ano reserva uma agenda econômica magra em possíveis catalisadores para o mercado de ações – mais um sinal que o esperado rali de dezembro não deve agraciar os investidores em 2010.
Investidores estrangeiros continuam confiando no mercado de ações brasileiro
O investidor estrangeiro continua apostando e investindo no mo mercado acionário brasileiro. Por causa disso, hoje foi o 10º dia seguido de injeção de recursos.
Após injetarem mais de R$ 3 bilhões na Bolsa de Valores brasileira em setembro, os investidores estrangeiros continuam mantendo um ingresso significativo de recursos no mercado de ações doméstico.
Segundo estatísticas da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), as compras de ações por “não-residentes” batem as vendas por uma folga de R$ 699,7 milhões (dado atualizado até o dia 4) neste mês.
No acumulado deste ano, o saldo entre compras e vendas está positivo em R$ 3,801 bilhões.
Analistas consideram o capital estrangeiro como um dos maiores “combustíveis” para a recuperação da Bolsa de Valores, que valorizou quase 7% no mês passado.
Para ficar por dentro do mercado de ações, acompanhe o blog Ensina Invest.
Investidores estrangeiros forçam baixa das ações da Petrobras
Os negócios com as ações da Petrobras responderam por cerca de 25% do giro total no pregão de ontem. A ação preferencial, que movimentou mais de R$ 1 bilhão, desvalorizou 1,48%, na sequência de uma forte queda de 5% na rodada de anteontem. Alguns analistas apontam que grandes investidores estrangeiros têm despejado ordens de venda no mercado. Uma das razões possíveis é forçar a baixa dos preços de mercado, para que o valor das novas ações na oferta pública caia.
10 razões para você investir na Bolsa de Valores
Porque ações são títulos lastreados em empresas que defendem o investidor de surtos inflacionários
Porque a taxa de juros no Brasil atualmente gravita em torno de 10% ao ano e tende a cair ainda mais no longo prazo
Porque o Brasil tornou-se um país investment grade com queda significativa do risco de investir nas suas empresas
Porque o Brasil irá crescer potencialmente 5% nos próximos anos e as empresas listadas na bolsa irão refletir em lucros esse crescimento
Porque é possível viver de dividendos aplicando em ações
Porque a Bolsa atualmente tem produtos para qualquer bolso com investimentos competitivos a partir de R$ 100,00
Porque as aplicações hoje em dia são transparentes, rápidas e rigidamente fiscalizadas pela CVM e pelo Banco Central
Porque o Brasil é o destino preferido da maior parte dos investidores estrangeiros
Porque as empresas listadas na bolsa irão se beneficiar dos investimentos de infraestrutura vinculados aos jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de 2014.
Bancos e investidores estrangeiros já ensaiam retorno para a Bolsa
Adriele Marchesini
SÃO PAULO – A queda quase que generalizada do mercado de ações brasileiro em 2008 – situação essa causada, principalmente, pela debandada recorde de investidores estrangeiros, que somou R$ 24,629 bilhões – fez com que instituições financeiras brasileiras reduzissem suas aplicações em renda variável ao menor nível anual da história. Conforme dados divulgados pela BM&F Bovespa, a participação de bancos e outras empresas do segmento nos negócios totais foi de 7,8% pela média. É a primeira vez que o índice encerra um ano abaixo de dois dígitos desde o início da série histórica do levantamento, datado de 1994. No ano anterior, a participação havia ficado em 10,4%. Mas com melhores oportunidades e um certo fôlego verificado nos primeiros dias do ano, a expectativa é que haja uma retomada dessas aplicações, assim como dados apontam para uma tendência de retorno do capital internacional: nos três primeiros dias úteis do ano, o Ibovespa – que mede a variação das principais ações negociadas – já acumula recuperação de 12,68%, depois de cair mais de 40% no ano passado.
“A diminuição do apetite das instituições financeiras por ações se agravou mais da metade do ano em diante, à medida que a situação externa evoluiu negativamente. Elas tiveram de ser mais conservadoras em suas posições”, explicou o economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto. Os números demonstram essa situação. Em agosto, a participação estava em 9,8% do total. No mês seguinte – período no qual a crise financeira internacional se agravou, após a concordata do Lehman Brothers – a fatia foi reduzida para 7%, caindo para 6% em outubro e atingindo sua mínima, de 5,4%, em novembro. No último mês do passado, a situação mostrou sinais de recuperação, quando a participação aumentou para 6,2%. A tendência é que esse movimento de retomada dos investimentos continue. “Os preços dos Treasuries (títulos do Tesouro norte-americanos) acabaram se sobrevalorizando por conta da forte procura”, continuou Campos, indicando que esse tipo de aplicação perdeu gradativamente sua atratividade – quando mais caro se paga pelo papel, menor é o retorno dos juros que já são extremamente baixos nos Estados Unidos, flutuando entre 0,25% e zero. Além disso, conforme apurou o DCI, os altos lucros dos bancos com operações de títulos e valores mobiliários vistos ano passado tendem a não se repetir em 2009, exatamente por conta da renda fixa, que foi vista ano passado como a aplicação com melhor custo-benefício. O motivo são as perspectivas de queda na taxa básica de juros da economia, a Selic, hoje em 13,75% ao ano. Para se ter uma ideia, dados do Banco Central mostraram que, em 2008, esses ganhos mais que dobraram pela média dos cinco maiores bancos do País.
“Como a Bolsa sempre antecipa os movimentos, as notícias ruins que continuam aparecendo já estão precificadas. Então, as aplicações em ações voltam a se tornar uma alternativa viável”, ponderou Campos, levando em consideração o baixo preço dos ativos. Professor da ESPM e gerente de Projetos Comerciais de um banco com porte considerável, Oswaldo Pelaes Filho adiciona uma variável a essa lógica. “Muitas instituições também deixaram de aplicar em renda variável porque, com a escassez de linhas de linhas interbancárias, precisaram utilizar os recursos para sua atividade-fim, que é a concessão de crédito”, ponderou. “Dessa maneira, com a recuperação das linhas e com ajuda do governo federal, novamente os bancos vão ter um caixa excedente, não tão grande quanto em 2008, e vão voltar a aplicar”, adicionou.
Os dados também mostram que o movimento de debandada dos investidores internacionais – os principais negociadores do mercado, com 35,5% do toal – dá sinais claros de desaceleração. Em outubro, saíram R$ 4,7 bilhões do mercado brasileiro, cifra reduzida para R$ 1,15 bilhão em novembro e, finalmente, para R$ 440 milhões no último mês do ano. “Esses investidores começam a perceber que a rentabilidade da renda fixa cai. Então, para melhorar seus rendimentos, voltam a aplicar em ações”, explicou Keyler Carvalho Rocha, professor do Laboratório de Finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA). “Percebeu-se que o potencial de crescimento das ações brasileiras são muito melhores que de outros países”, continuou. Campos Neto, do Schain, lembrou que desvalorização de aproximadamente 30% do Real frente ao dólar no ano passado reforça o ganho da estratégia de buscar o mercado brasileiro. “Os próprios preços em Real estão menores, o que aumenta a atratividade”, afirmou. “Mas o fato de estarmos passando por um momento positivo não descarta novas oscilações”, finalizou.
Boletim divulgado ontem pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid) mostrou que, no acumulado de 2008, a captação de recursos no mercado de renda variável somou R$ 34,882 bilhões, 55% a menos do que os R$ 75,5 bilhões registrados em 2007. A cifra, contudo, ainda é 10% maior do que os R$ 31,3 bilhões verificados em 2006.
Do volume emitido no ano passado, R$ 7,8 bilhões foram oriundos de ofertas primárias de ações (IPO, da sigla em inglês). Nas destinações de recursos feitos por meio dessas operações, destacou-se a aquisição de participação acionária, representando 56,3% do total. Em segundo lugar, veio a necessidade de capital de giro, com 27,8%.
Conforme a BM&F Bovespa, o valor de mercado das 392 empresas brasileiras de capital aberto encerrou o ano em R$ 588,5 bilhões, com um recuo de 55% frente ao R$ 1,293 trilhão contabilizado em janeiro de 2008, quando 402 companhias estavam listadas. Nos primeiros cinco dias de 2009, o volume teve um avanço de 8,8%, para R$ 640 bilhões.