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Investidor deve evitar euforia com entrada de novas empresas na Bolsa de Valores
A entrada de uma nova empresa na Bolsa de Valores é um bom momento para essa companhia se consolidar no mercado, profissionalizar sua administração e ampliar seu capital para reinvestir em produtos e serviços.
Continue Reading novembro 24, 2010 at 3:34 pm emarket Deixe um comentário
Últimas notícias sobre a Bolsa de Valores
Vale reduz preço do minério para 4º trimestre em 10%, diz jornal
A mineradora brasileira Vale reduziu os preços dos contratos do minério de ferro do quarto trimestre para as siderúrgicas chinesas em cerca de 10%, na comparação com o trimestre anterior, afirmou o jornal Xinhua Economic Information Daily.
Cemig: compra de transmissoras é inviabilizada, fato positivo segundo o Citi
A Cemig (CMIG4) informou na última quinta-feira (9) que a oferta de sua controlada Taesa (Transmissora Aliança de Energia Elétrica) para a aquisição de participações tanto na NTE (Nordeste Transmissora de Energia Elétrica) como na STE (Transmissora de Energia Elétrica) não foi concluída, fato visto com bons olhos pelo Citi.
Com alta de 0,15%, IPC-Fipe desacelera na primeira quadrissemana de setembro
O IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) registrou uma nova desaceleração na primeira quadrissemana de setembro, marcando inflação de 0,15% no período. A taxa é 0,02 ponto percentual inferior à variação apontada na quarta quadrissemana de agosto, de 0,17%.
Ibovespa mira próximas resistências, com Usiminas no radar do mercado
Após fechar com leve alta de 0,33% na última quinta-feira (9), o Ibovespa segue em tendência de alta no médio prazo e pode vir a romper importantes resistências nos próximos dias, avaliam os analistas técnicos Márcio Lacerda e Marcello Rossi, da Itaú Securities.
Ágora troca de ações da Eletropaulo por Cemig em carteira de dividendos
A corretora Ágora promoveu a troca das ações da Eletropaulo (ELPL6) pelas da Cemig (CMIG4) na carteira de dividendos da corretora, devido à possibilidade de mudanças na metodologia do cálculo utilizada pela Aneel para o terceiro ciclo de revisão tarifária das distribuidoras, que terá vigência entre os anos de 2011 e 2014.
A sexta-feira será de agenda mais leve, com a divulgação de mais dois indicadores de inflação: o IPC-Fipe referente à segunda quadrissemana de setembro e o IGP-DI de agosto.
Lopes fará oferta de ações de R$ 150 mi visando instituições estrangeiras
O grupo imobiliário Lopes informou na noite de quinta-feira (9) que encaminhou à Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) pedido de análise para oferta pública primária de ações ordinárias da companhia.
Fazenda pode adotar medidas para conter queda do dólar com oferta da Petrobras
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje em Recife (PE) que o governo acompanha de perto as pressões pela valorização do real e que não permitirá que a moeda nacional “derreta” com a esperada entrada de grande volume de dólares no país durante o processo de capitalização da Petrobras.
Fundo Soberano Brasileiro poderá participar da capitalização da Petrobras
O FSB (Fundo Soberano Brasileiro) poderá participar da capitalização da Petrobras (PETR3, PETR4), uma vez que o decreto 7.295, da última quarta-feira (8) autoriza a Caixa Econômica Federal e o BNDES a repassar 217.395.982 ações ordinárias ao FFIE (Fundo Fiscal de Investimentos e Estabilização), cujo único cotista é o Fundo.
Confira os resultados que serão divulgados nos EUA nesta sexta-feira
Confira os resultados que serão divulgados nesta sexta-feira (10) nos EUA, segundo informações do portal norte-americano InvestorGuide.
O tempo certo das ações
Mesmo em meio às crises, pode-se obter ganhos expressivos na Bolsa
Quem não gostaria de ficar rico da noite para o dia, sem fazer muito esforço? Se fosse fácil, os operadores de Bolsa já estariam milionários. Para fazer fortuna com ações, é preciso acertar os momentos ideais de entrada e de saída da Bolsa. Ninguém tem a capacidade de adivinhar o market time, o tempo certo de comprar e vender ativos. De saber os pontos de mínima, para a compra de papéis, e os de máxima do mercado, para a venda.
Nos períodos de crise no mercado, esta percepção do tempo certo de investir é fundamental. É preciso saber o ponto máximo da queda para entrar no mercado acionário e detectar o maior nível do índice para obter-se bom lucro.
Prazo da aplicação
Fora as operações especulativas, o investimento em Bolsa deve ser para médio e longo prazos. Uma série de fatores precisa ser analisada para que se conquiste um resultado satisfatório. Os indícios macroeconômicos andam de mãos dadas com os fundamentos das empresas, que, se forem bem combinados, podem deixar o investidor com um largo sorriso no rosto. Mas o mercado não é um mar de rosas e há vários percalços no caminho em direção ao lucro. Por isso, a cautela e a estabilidade emocional durante as oscilações são fundamentais para quem pretende ganhar com ações.
Antes de montar uma posição em Bolsa, o investidor deve avaliar de quais empresas gostaria de ser sócio. Este é o principal conceito da compra de uma ação para o longo prazo, na opinião de Marcelo Voss, economista da RMC Corretora. “Deve-se escolher os papéis de maior liquidez. Se comprar uma ação sem negociação diária, o investidor pode vir a precisar dos recursos aplicados e não encontrar mercado para a venda (do ativo)”, observou.
Em seguida, as atenções devem ser voltadas para o volume negociado das ações, que, conforme Voss, indicam a tendência do papel. “Para o investidor que está fora do mercado, o ideal é analisar o volume via gráficos de oscilação diária das ações e identificar em que patamar de preço ela caiu (suporte). Enfim, estudar o comportamento do papel”, indicou.
O que observar no ciclo das ações
Concentração do giro de negócios antecede os momentos de alta e baixa
O economista da RMC Corretora, Marcelo Voss, explicou que quando a ação concentra grande giro de negócios significa que dará continuidade ao movimento de alta ou de baixa. “Se o papel estiver subindo com volume alto, ele tende a continuar subindo. Se observar uma queda no volume com estabilidade na cotação, seria a hora de vender a ação e realizar os lucros, (porque o ciclo de alta chegou ao fim)”, exemplificou. Dentro da teoria de Voss, um bom momento para a compra de ações é indicado quando um movimento de baixa começa a perder força e o papel ganha volume; nota-se que o aumento de compradores contiveram a queda.
– Se o investidor observar os sinais, poderá aproveitar boa parte dos movimentos positivos e evitar os negativos. Assim, consegue otimizar sua carteira de ações – resumiu Voss.
Acompanhar a evolução dos cenários interno e externo também é importante para avaliar o desempenho da Bolsa. A política e o câmbio brasileiros são os fatores principais, aliados ao comportamento das Bolsas americanas. Se a taxa de câmbio está em baixa ou estável é um indício de que o investidor está tranquilo e o mercado, otimista. Uma desvalorização do real significa preocupação.
– Um processo de baixa das Bolsas americanas tem reflexos ruins na economia brasileira, exigindo mais precaução na hora de decidir investir em ações. É preciso estudar o motivo da queda nos Estados Unidos antes de qualquer coisa. Uma alta no mercado americano tem menos impacto no Brasil do que uma baixa – destacou Voss.
Avaliação
Para que a análise seja completa, é necessário avaliar as expectativas para as empresas e para o setor em que atua. Há ainda o risco das operações no mercado acionário, que embutem os imprevistos internos e externos. “Por isso, o investimento em ações não pode ser de curto prazo. Acontecem fatos inesperados que tendem a ser minimizados no longo prazo”, acredita Voss.
Como está o mercado para os investidores não-profissionais
Investir em ações não é para qualquer pessoa: é preciso ter o coração forte para agüentar as oscilações comuns em qualquer Bolsa de Valores. Contudo, a atual crise financeira internacional tem exigido doses extras de autocontrole dos investidores “comuns” (que não trabalham no mercado financeiro), que já viram o dinheiro aplicado reduzir-se consideravelmente desde meados de setembro, quando as turbulências se agravaram.
É o caso do funcionário público aposentado Artur Barbosa Horta, 68 anos, que investe na Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) há 20 anos. Horta, que começou a comprar ações com o intuito de garantir uma aposentaria tranqüila, teria um grande prejuízo caso vendesse seus papéis hoje. “Em relação há um ano, meu prejuízo seria de R$ 1 milhão”, calcula. O aposentado acompanha com preocupação a desvalorização da Bolsa paulista, cujas perdas acumuladas desde setembro já esbarram nos 40%. “Nunca houve uma crise igual. É a mais grave desde quando comecei a aplicar em ações. Essa foi para valer”, comenta Horta.
A apreensão de Horta é compartilhada pelo professor universitário Marco Antonio Picon, que aplica na Bovespa há cerca de cinco anos. O professor, que prefere não falar em valores, estima que perdeu mais da metade do capital investido desde que a crise se acentuou.
“Na verdade, deixei de ganhar, porque não realizei o prejuízo. Mas caso vendesse, perderia 55% do total investido. Por isso, acompanho os pregões diariamente, para evitar mais perdas”, afirma.
Os prejuízos sofridos por Horta e Picon podem assustar os ”marinheiros de primeira viagem”, que arriscaram parte de suas economias em um tipo de aplicação marcada pela volatilidade. Mas a recomendação dos especialistas se resume a uma palavra: paciência.
Segundo o gestor da área de Economia e Ciências Contábeis da USCS (Universidade São Caetano do Sul), Francisco Funcia, a Bolsa tem, historicamente, movimentos de altas e baixas e funciona como um termômetro do que está acontecendo nos mercados e do grau de confiança dos agentes econômicos. “Em momentos como esse, ela oscila bastante. Então, quem investiu parte dos seus recursos para um complemento de aposentadoria no futuro precisa ter paciência”, aconselha.
O professor de Finanças do curso de Administração da FEA/USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo) José Roberto Ferreira Savoia concorda com Funcia. “As pessoas que não venderam ações até o momento devem permanecer com elas porque agora caíram a um nível bastante baixo. Quem tem como esperar e levar o investimento a um longo prazo deve aguardar, pois a perspectiva é de uma retomada das Bolsas”, avisa.
Já para aqueles que compraram ações na época em que estavam valorizadas, com o intuito de obter lucros rápidos, o conselho é outro. “As pessoas que eventualmente tentaram aproveitar a onda altista que vinha acontecendo no primeiro semestre deste ano e compraram ações com o objetivo de curto prazo, talvez valha a pena vendê-las agora para o prejuízo não ser ainda maior”, pondera Funcia. “De qualquer forma, o conselho geral é: quem puder, não deve mexer”, orienta.
Papéis seguros – É natural que os investidores sofram com o atual momento de incerteza, pois até aqueles que investiram em ações seguras, como a das empresas Vale e Petrobras, já vêem acumular os prejuízos.
Isso porque, quando a crise se instalou, derrubou as exportações de commodities [matérias-primas como petróleo, negociadas no mercado internacional] — setor a que pertencem essas empresas. Com isso, quem investiu nesse setor, migrou para aplicações mais seguras. E o valor desses tipos de ações caiu.
Entretanto, mesmo com a atual desvalorização, o professor de Economia Internacional da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Evaldo Alves ainda considera promissor o investimento nesses papéis. “Essas são as ações que vão se recuperar mais rapidamente. Elas serão sempre uma boa alternativa porque são papéis de setores que sempre vão ser necessários, como alimentação e energia. O que não é o caso de ações de empresas de bens dispensáveis, como automóveis e eletrodomésticos”, explica Alves.
Compra – Ao contrário do que muitos possam imaginar, o momento de crise pode ser uma boa oportunidade para se comprar ações, que estão com os preços consideravelmente mais baixos.
“É um bom momento para comprar, mas apenas se a pessoa pensar em longo prazo. As ações não foram feitas para especular, e sim para quem pretende ter um investimento com boa rentabilidade pensando no futuro, no complemento da aposentadoria”, explica o professor da USCS Francisco Funcia.
A recomendação de Funcia é seguida à risca pelo professor universitário Marco Antonio Picon. “Nesse momento, não penso em vender minhas ações. Pelo contrário, estou comprando mais papéis, pois acredito que a economia vai se recuperar. Bolsa é um investimento de longo prazo”, considera.
O funcionário público aposentado Artur Barbosa Horta também acredita na recuperação dos mercados. “Não tenho dúvida, isso é só uma questão de tempo. Aliás, se eu tivesse algum valor disponível hoje, compraria mais ações”, comenta.
Mas os economistas alertam que, antes de se arriscar, é necessário conhecer a dinâmica do mercado. “Quem não conhece e não tem tempo de acompanhar, certamente não é uma boa hora para começar”, avisa o professor da FGV Evaldo Alves.
“Primeiro, as pessoas precisam formar um entendimento. Só depois é que devem destinar uma parcela de seus recursos para a renda variável e fazer isso com muito cuidado”, acrescenta o economista da FEA/USP José Roberto Ferreira Savoia.
Carolina Lopes – Do Diário OnLine
Economista fala sobre o sobe-e-desce do mercado financeiro
O economista Fábio Susteras, do Banco Real, participou de um chat no site G1 na última sexta-feira (10) e explicou aos internautas que participaram, questões relacionadas ao dólar em alta, à queda da Bovespa e às conseqüências do sobe-e-desce dos mercados financeiros no bolso do cidadão comum.
Na avaliação do economista, a paciência pode ser uma forte aliada para quem colocou algum dinheiro em renda variável.Susteras disse também que o prejuízo só ocorre quando o investidor vende as ações e que, em algum momento, essas ações vão se recuperar. Por isso este não é o momento de vender.
Em momento de crise, os investidores não querem correr riscos. Por isso, o primeiro passo é comprar papéis do tesouro americano, pois eles nunca deram calote. queda da bolsa mostra como está o humor do investidor. Quando a bolsa cai é porque tem investidor saindo dela. O investidor estrangeiro vende ações e compra dólar. Aí ele sobe.
O pequeno empresário deve refazer seus planos para proteger os seus negócios. E pensar que ano que vem não será tão bom quanto o último. Se o Brasil crescer 3,5% no ano que vem já é bom, em face aos problemas que estão ocorrendo.
Veja a matéria completa clicanco aqui e abaixo um vídeo sobre o comportamento das bolsas mundiais na semana que passou.
Em entrevista na sede do FMI como presidente do G-20, o ministro da Fazenda Guido Mantega acrescentou que os países emergentes “não podem pôr o pé no freio nem no acelerador. Temos de ser prudentes, vamos ter de conviver com menos crédito e juros mais elevados”.
Depois do encontro do grupo que reúne países industrializados e em desenvolvimento, Mantega disse ainda não acreditar em nenhuma solução que caminhe para restrição de movimento de capital ou restrição de comércio.
No Brasil, em particular, “não pretendemos colocar o pé no freio da economia. Temos de fazer ajustes, mas estes ajustes não vão no sentido de desacelerar o crescimento”. O ministro reiterou que, no caso do Brasil, são menores os efeitos da crise que as economias avançadas estão experimentando.