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Morgan Stanley eleva recomendação de ações no Brasil para overweight
Tainara Machado, de InfoMoney
Em sua última nota aos clientes em 2010, o Morgan Stanley optou por elevar a recomendação do Brasil para overweight (expectativa de que o retorno total esperado exceda o do MSCI EM nos próximos 12 a 18 meses), passando da nona para a quinta posição no ranking dos mercados em desenvolvimento elaborado pela instituição.
O Brasil passa assim a receber a mesma classificação de Malásia, Coreia do Sul, Rússia, China e República Tcheca. De acordo com Jonathan Garner, Pankaj Mataney e Pauline Yeung, desde o rebaixamento do País para equalweight, o mercado brasileiro apresentou uma performance mais fraca. Assim, em termos de relação entre preço e lucro estimado, o País é negociado com um desconto de 10%, o que o aproxima da ponta mais baixa em um período de três anos.
Além disso, o Morgan Stanley ainda indica que o modelo utilizado pelo banco mostra melhora relativa e inclui a revisão de estimativas de ganhos em magnitudes maiores que de outros mercado emergentes. Para os analistas, isso aparentemente coloca o Brasil em um ponto entre duas curvas ascendentes, com a perspectiva posterior de avanço.
Outras alterações
O Morgan Stanley também reduziu a exposição à China para 90 pontos-base, colocando-a em linha com a exposição de outros mercados com recomendação overweight. O Chile, que na opinião do banco parece estar próximo ao seu pico, foi rebaixado para a 18ª colocação no ranking, frente à 11ª posição anteriormente. A recomendação também diminuiu, agora em underweight.
Por último, a Malásia roubou o lugar da China e passou à primeira colocação no modelo quantitativo, já que o Riggit, moeda do país, apresenta o maior upside previsto na avaliação da instituição frente ao dólar norte-americano.
Sarkozy saúda iniciativa coordenada de bancos centrais ante a crise
O presidente da França e de turno da União Européia (UE), Nicolas Sarkozy, qualificou nesta quarta-feira de “excelente decisão, adaptada à atual situação econômica” a iniciativa tomada por bancos centrais de reduzir suas taxas de juros ante a crise internacional.
Sarkozy conversou com a imprensa durante a primeira Conferência Mundial sobre Política (World Policy Conference, WPC) organizada pelo Instituto francês de Relações Internacionais (IFRI) em Evian (centro-leste da França).
“Diante de uma crise de confiança, é preciso transmitir segurança tomando-se decisões coordenadas (…) Esta baixa dos índices responde perfeitamente à nossa situação, à necessidade de liquidez dos estabelecimentos bancários e à necessidade de alimentar a economia, facilitando os investimentos dos particulares e das empresas”, disse.
Também contou que telefona “todos os dias” ao primeiro-ministro britânico, Gordon Brown.
“O importante é que cada qual compreenda que uma reação coordenada tem mais possibilidades de ser eficaz”, insistiu.
“Pouco a pouco, esta coordenação se instala. Felicito-me e a presidência francesa (da UE) trabalha nesse sentido, não apenas a cada dia, mas a cada hora”, afirmou.