Posts tagged ‘Comissão de Valores Mobiliários’

Análise gráfica: pivô de alta em ELET3 e BISA3 nesta quarta-feira

A análise gráfica das ações ELET3 e BISA3 nos mostram a confirmação de pivôs de alta secundários, sinalizando a continuidade da tendência de alta e indicando compra. Vejamos os gráficos das duas ações:

ELET3 diário

BISA3 diário

Analista Responsável
André Ruz Neves. Graduado em Ciências Sociais e Mestre em Sociologia, ambos pela USP, agente autônomo de investimentos, analista e consultor de valores mobiliários credenciado pela CVM. Possui a Certificação profissional ANBIMA, série 20 (CPA-20) e o Certificado Nacional do Profissional de Investimentos – Analista Técnico (CNPI-T) da APIMEC. (mais…)

outubro 13, 2010 at 12:32 pm Deixe um comentário

Você tem a Certificação da Ancor?

O que é a Ancor?
É a Associação Nacional das Corretoras de Valores, Câmbio e Mercadorias e responsável por emitir a certificação para que o interessado possa ser Corretor Autônomo de Valores e poder intermediar operações financeiras. Com a certificação da Ancor você pode pedir seu registro como corretor autônomo junto a Comissão de Valores Mobiliários e pode começar a trabalhar.

Requisitos mínimos
– Fazer e ser aprovado na prova da Ancor (custa R$200 para fazê-la)
– Ter o ensino médio completo
– fazer o curso da Ancor (R$600) ou estudar por conta através da apostila deles.

Remuneração do corretor
Você pode trabalhar dentro de uma corretora ganhando 10% a 20% sobre a corretagem gerada pelos clientes ou montar uma empresa para gerir investimentos fazendo uma parceria junto a corretoras e isso pode gerar segundo ele até 50% sobre a corretagem.

Alguns links para se informar melhor:

agosto 2, 2010 at 1:04 am Deixe um comentário

Os trancos e barrancos da Bolsa de Valores

Ana Borges

Excesso de ofertas públicas, promessas não cumpridas, crise internacional e desaceleração econômica. Motivos não faltam para justificar as fortes perdas das ações mais novas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).

Crise no setor imobiliário

Crise no setor imobiliário

No entanto, quando o assunto é perda, o setor imobiliário é destaque. Com as fortes quedas, o investidor individual que entrou na crença de que sairia ganhando em mais uma OPA (Oferta Pública de Ações) nada mais pôde fazer do que vender e realizar o prejuízo.

Segundo os dados da pesquisa realizada pelo Monitor Mercantil, dos 251.333 investidores pessoa física que ingressaram nas ofertas públicas de ações (OPAs) das companhias que abriram o capital, apenas 52.925 continuam em posse dos papéis. São quase 200 mil investidores a menos, em cerca de dois anos.

Excesso de aberturas
Muitos no mercado argumentam que não pode haver outro culpado senão o investidor, que não leu os prospectos e na ânsia de ganhar mais comprou qualquer ação sem avaliar os riscos. Mas, na realidade não faltam culpados para a sangria das OPAs do setor de construção civil.

“Houve o problema de excesso de aberturas de capital. Não estávamos preparados para este cenário de excesso de euforia. As empresas se adaptaram em um espaço muito curto de tempo e apresentavam problemas de governança”, conta professor Alexandre Di Miceli, coordenador executivo do Centro de Estudo em Governança Corporativa (CEG) da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi).

Com o crescimento do número de ofertas, o investidor também se tornou menos seletivo e daí que deriva sua parcela de culpa. “Muitos que investiram em ações nem sabiam o que estavam comprando. Não fizeram uma avaliação mais aprofundada do risco. Numa situação de crise, os riscos dessas empresas aumentam”, ressalta Di Miceli.

Risco no prospecto
O sócio da Nova Financial, Eduardo Barros, vai mais além. “As empresas escreveram seus prospectos de acordo com as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As informações estavam à disposição e não se pode culpar a empresa”, defende. Ele acrescenta que nos prospectos as empresas já declaravam a intenção de comprar terrenos. “O risco estava no prospecto. No mercado acionário, o investidor está sujeito ao risco e à crise financeira. O investidor deve pensar no longo prazo na hora de aplicar o dinheiro. É preciso ter a informação”, complementa.

Outro lado
Se o investidor tem sua parcela de culpa, o sistema como um todo tem uma responsabilidade muito maior quando o assunto são perdas nas ofertas públicas. Di Miceli, que tem realizado estudos sobre o assunto, define a situação: “a culpa é coletiva”. Mesmo que um investidor tivesse todo o interesse e estudasse os prospectos de capa a capa, poderia embarcar em um investimento falho. Além de problemas de governança, uma crise financeira totalmente inesperada, há outro problema: a responsabilidade das instituições financeiras que foram responsáveis pela oferta.

Nos prospectos, as empresas falavam dos cenários e projeções de investimento. Apesar de haver uma parte do documento que aborda os riscos, não fica claro o quanto aquele cenário é factível. Ao mesmo tempo, houve uma forte pressão das instituições financeiras para a abertura de capital. O movimento chegou a ponto de o Credit Suisse decidir dar crédito para que empresas como Agrenco crescessem e, logo em seguida, buscassem o mercado de capitais.

O problema é que, nestes casos o próprio Credit era o coordenador da emissão de ações. “Ocorreram diversos casos em que havia conflitos de interesses”, lembra o professor. Como o banco que está coordenando a oferta vai definir o preço justo da empresa, se tem ações ou dívidas desta companhia?

Papel do analista
Outro caso de conflito de interesses está relacionado às análises. Enquanto os analistas deveriam ser imparciais ao avaliar uma empresa pós-OPA, muitas vezes, acabavam esbarrando em limitações. No mesmo caso da Agrenco, o único analista que cobria a empresa em seu dia-a-dia era do Credit Suisse. Quando a empresa passou a apresentar problemas o especialista ainda mantinha a recomendação de compra. Resultado: as ações “viraram pó”.

Faltou também a possibilidade de que especialistas pudessem traduzir os prospectos para os clientes. Com a Lei do Silêncio, a CVM não permitia que nenhum analista das corretoras participantes da oferta pudesse falar sobre a empresa durante a colocação dos papéis ou emitir um relatório. “A Lei do Silêncio está sendo discutida e deve ser revista pela CVM”, lembra o professor da Fipecafi.

Pressa
“Os bancos buscavam as empresas para aproveitar a janela de oportunidade. Mas é preciso saber que a adaptação de uma estrutura familiar para uma companhia aberta demora. Os processos foram apressados”, diz Di Miceli. Diante da rapidez muitas deixaram falhas nas análises a respeito das políticas de gestão de risco e governança.

A visão era de que para entrar no mercado era apenas mostrar que cumpria as regras do Novo Mercado. “Ao invés de passarem por mudanças profundas, abrir capital virou um checklist do Novo Mercado. Assim, muitas empresas se mostraram frágeis e arriscadas. É natural que as ações tenham caído. Em alguns casos o CEO se confundia com a figura do diretor financeiro e RI. Também ocorreram problemas com partes relacionadas”, resume Di Miceli.

Além disso, a maior parte das companhias do setor de construção civil projetou taxas de crescimento bem acima do factível. Os planos eram e crescer rapidamente. Mas não houve estudos sobre a viabilidade deste crescimento e sustentabilidade. “As previsões eram otimistas demais, para não dizer frágeis”, destaca.

Mau exemplo
A experiência negativa de um é transmitida para o maior número possível de investidores. A fragilidade e as perdas causadas pelas novas companhias tendem a prejudicar novas captações futuras no mercado. “Problemas como esses passam uma mensagem negativa para o investidor e podem acabar inviabilizando que outras empresas boas ingressem no mercado”, ressalta o professor. Ele lembra que a tendência é de uma maior rigidez das regras de forma a retomar a confiança do investidor nas ofertas públicas e impedir um novo “trauma no mercado”

novembro 26, 2008 at 6:01 pm Deixe um comentário

Bolsa: investimento, jogo ou especulação?

*Humberto dos Santos

A grande maioria das pessoas, quando perguntadas se investem na Bolsa de Valores, diz que não o faz porque se trata de um jogo. Este conceito ficou, infelizmente, gravado no imaginário popular.

Vamos discutir um pouco estas três situações.

O que entendemos por jogo, é uma decisão envolvendo aporte de dinheiro, onde o aplicador não tem controle algum sobre o resultado a ocorrer, e não dispõe de informações suficientes que lhe permitam tomar uma decisão acertada. Deste modo, escolhe aleatoriamente um modo de atuar e apostar dinheiro nela. Um exemplo são os cassinos, onde se colocam fichas em números de roletas, em cartas de baralho ou em máquinas de jogar, apostando de forma impensada baseada no chamado “feeling” ou intuição.

Há também os jogos das loterias onde as pessoas tendem a jogar baseadas também em intuições, sonhos ou premonições.

A especulação é um tipo de jogo mais pesado onde pessoas investem dinheiro atuando por vezes com conhecimento de causa sobre o alvo especulado, mas sem uma certeza de que irá ocorrer o que foi planejado. Podemos citar a especulação em compras antecipadas de mercadorias agrícolas que ainda estejam em um processo de maturação final. Uma variação climática não previsível pode colocar tudo a perder.

Finalmente temos o chamado investimento, onde as pessoas estudam situações conhecidas e com base em dados passados e projeções futuras, tomam suas decisões de investimento. Neste caso podemos enquadrar o investimento em ações.

Há, entretanto, uma certa confusão entre especular e investir, quando se refere a ações. Em virtude do retorno do investimento em ações ser desconhecido previamente e variável, as pessoas confundem este investimento com jogo ou especulação. Vejamos essas diferenças.

No caso do jogo, o jogador, está totalmente desprovido de qualquer informação para atuar. Baseia seus atos tão somente em intuições que ocorrem via inconsciente. É quase um cara ou coroa.

A palavra especulação quando aplicada ao investimento em ações, vem carregada de um tom pejorativo, tentando destruir a possibilidade de ganho que a aplicação oferece. Ocorre, que quando se faz uma aplicação em títulos de renda fixa ou em uma aplicação imobiliária, estamos também especulando, no sentido de antever resultados positivos. Nada garante que uma aplicação em renda fixa possa trazer retorno real. Se ela ficar abaixo da inflação, e isto não é incomum, haverá prejuízo. O fato de sabermos antecipadamente quanto iremos ganhar, não tira o caráter especulativo do processo. Idem quando se faz uma aplicação em imóveis julgando que teremos lucro na aplicação. Pode ocorrer um imprevisto e transformar o esperado lucro em prejuízo.

Vistos estes ângulos em relação a jogos e investimentos ditos certos, voltemos nossas lentes para o investimento em ações.

Bolsa de Valores ou Cassino?

Bolsa de Valores ou Cassino?

Investir na Bolsa não é como jogar em um cassino; neste as chances de ganho se reduzem a 5% dos participantes ou do volume negociado. E no cassino só há jogo, onde não se tem controle da situação.

Diferentemente de um cassino, as Bolsas se diferenciam por serem centros de liquidez de ações, onde compradores e vendedores se encontram todos os dias para investir ou desinvestir seus recursos. As bolsas são instituições regulamentadas e controladas por órgãos públicos (no caso brasileiro pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM e pelo Banco Central do Brasil – BCB), visando a lisura dos negócios de modo a preservar os direitos dos aplicadores.

Investir em ações de empresas negociadas na Bolsa de Valores é um processo simplificado de investir em uma lanchonete, em uma franquia, etc. Em todos os casos, há necessidade de se fazer análises do negócio/empresa de modo a se ter dados que permita um investimento mais seguro. Não são investimentos baseados em intuições ou sonhos, mas processos baseados em análises prévias.

Quando os chamados capitalistas vão desembolsar dinheiro em um novo projeto, realizam estudos para se certificarem de que existe chance de retorno naquela aplicação. O mesmo tem que ser feito quando se investe em Bolsa. Há necessidade de se conhecer dados sobre as empresas nas quais se pretende investir bem como verificar o comportamento das ações negociadas nas bolsas.

O grande problema é que o investidor iniciante trata a aplicação em ações da mesma maneira que os jogadores dos cassinos. Baseia-se em sentimentos, dicas, intuições para aplicar seus recursos. Quase sempre este caminho leva a perdas. Aí o investidor diz que a Bolsa é para os grandes, para os manipuladores, e acaba se afastando desta alternativa altamente rentável no longo prazo.

O caminho para o sucesso é um só, como em qualquer coisa na vida: estudar, aprender e entender as regras deste mercado. Sobre este assunto leiam meu artigo “Investidor precisa aprender a aplicar em ações”

A Bolsa é lugar de bons investimentos. Jogo e especulação nos cassinos ou nas lotéricas.

Humvberto dos Santos é economista e professor de Análise de Investimento
(www.mercadoseacao.blogspot.com)

outubro 11, 2008 at 2:17 am Deixe um comentário


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