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Melhores investimentos para 2011
Depois de um ano que terminou perto da estabilidade na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e com o dólar perdendo força ante o real, a expectativa para estes e outros investimentos é de rendimento melhor em 2011. Segundo a opinião de especialistas, ações de empresas brasileiras e Tesouro Direto devem ser as melhores opções de investimento em 2011.
Na sua opinião qual o melhor investimento neste novo ano?
Com cortes nos juros, banco vê perspectiva positiva para ações da América Latina
Embora esperada, a flexibilização da política monetária nos países latino-americanos tem acontecido mais cedo e mais intensamente do que o estimado por muitos analistas, como é o caso do Bank of America-Merrill Lynch. Ainda esperando uma queda de pelo menos 150 pontos-base nas taxas da região, a instituição vê perspectiva positiva para os mercados acionários no curto e médio prazo.
Os argumentos dos analistas para tal avaliação são dois. Primeiro, o movimento de flexibilização das taxas combate a atividade econômica mais fraca, sendo que o consumo doméstico e os investimentos liderarão a recuperação econômica esperada para 2010, reforçando uma perspectiva de longo prazo positiva.
Em segundo lugar, o banco cita o fluxo de fundos domésticos, já que taxas básicas de juro menores devem se tornar catalisadoras de médio prazo para a alocação de recursos de fundos em ações, a partir de 2010.
Cautela em relação a certos setores
Apesar dessa visão otimista, o Bank of America-Merrill Lynch faz ressalvas quanto a alguns segmentos. “Nós permanecemos cautelosos em relação à perspectiva para os setores ligados a consumo doméstico e para companhias com alta alavancagem financeira na América Latina”, informam os analistas.
Dentre os riscos para as empresas ligadas a consumo doméstico estão o enfraquecimento das finanças do consumidor e da renda disponível, devido à deterioração dos mercados de trabalho, ao aumento do engessamento dos orçamentos familiares e às despesas com juros, refletindo empréstimos tomados para financiar bens, veículos e imóveis.
Já as companhias com alta alavancagem enfrentam a ameaça de um crescimento econômico menor e uma tendência de escolha de empresas com folhas de balanço mais fortes.
Para os analistas, a continuidade de um cenário pessimista para os mercados de crédito impede os consumidores e as empresas de se beneficiarem de termos de financiamento baratos, ofuscando a eficiência de taxas de juro menores.
Política monetária X Mercados
Dia de decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) é dia de ficar atento na direção da política monetária brasileira, com expectativas de início de um ciclo de flexibilização das taxas por aqui. Enquanto a avaliação do Bank of America-Merrill Lynch mostra otimismo com a tendência, o banco publicou uma análise de correlação dos ciclos de corte com a performance dos índices acionários.
“Os mercados acionários apresentaram retornos positivos durante os ciclos de flexibilização monetária recentes na América Latina: no Brasil (2005 – 2007), no Chile (2001-2004) e no México (2005 – 2006). Porém, nos três países, as taxas básicas de juro apresentam baixa correlação com as ações”, informam os analistas.
Dessa forma, a recomendação é de que os investidores utilizem a política monetária mais como um barômetro do que como um indicador de como será a performance futura das bolsas latino-americanas.
Correlação no Brasil
Entre 2005 e 2007, o País passou por uma época em que a expectativa de inflação para 12 meses caiu de 4,9% para 3,8% e a taxa Selic caiu de 19,75% para 11,25% ao ano. Nesse período, as empresas do setor de consumo, materiais básicos e financeiro tiveram performance acima da média, impulsionadas pela queda do juro básico, pelo crescimento econômico e pelo boom dos preços das commodities.
De acordo com essa análise, o Brasil é o país com o coeficiente de correlação mais alto, de -0,34, com poder de explicação de 12%. No país, os setores com coeficiente mais alto são energia & saneamento e telecomunicações, que chegam perto de -0,40, com poder de explicação de 16%. Do lado oposto, materiais básicos e petróleo são os únicos segmentos cujos coeficientes ficam abaixo de -0,30, com poder de explicação de 9%.
É hora de se preparar para o mercado de ações
Apesar do momento de insegurança na economia mundial causada pela crise no sistema financeiro norte-americano, os especialistas dizem que é hora de comprar, mas com cautela. Em matéria publicada por Ana Paula Cardoso no Globo Online, fica claro que o momento é oportuno para quem quer fazer poupança a longo prazo. Apesar dos altos e baixos do mercado financeiro, os investidores não devem se intimidar. Especialistas do mercado financeiro recomendam entrada com cautela e a compra de papéis de empresas maiores listadas no Ibovespa.
Isso deixa claro que para investir no mercado de ações neste momento, o mais importante é ter paciência e saber o que está fazendo. Por isso, o mais recomendado, principalmente para investidores iniciantes é buscar conhecimentoe e especialização no assunto, através de cursos que são oferecidos na própria internet. A empresa kaemeBrasil (www.kaemebrasil.com.br), com sede em Caxias do Sul, no RS, busca levar esse conhecimento a esse universo de pequenos investidores e, assim, proporcionar melhores condições para entrar e operar no mercado de ações. O curso online “Aprenda a investir na Bolsa de Valores” ensina como utilizar ferramentas de análise técnica, planejar uma operação, traçar estratégias operacionais e maximizar lucros com investimentos em ações. O curso pode ser adquirido no site da empresa e pode ser pago e parcelado através de cartão de crédito.
Portanto, mais do que nunca, este é o momento de se preparar para enfrentar o mercado. O ensino online, assim como a internet de uma forma geral, está revolucionando os costumes e proporcionando a seus utilizadores, condições de progredir profissionalmente e economicamente.
Segundo Rafael Moysés, analista da Corretora Umuarama, o preço médio das ações de empresas brasileiras está abaixo da média dos papéis de outros mercados emergentes.
Bom momento para olhar o mercado
Como a bolsa brasileira dificilmente trabalha descolada de Nova York, os analistas não descartam mais perdas e volatilidade no futuro próximo. Para o gestor da XP Investimentos, justamente agora é um bom momento para olhar o mercado: “Acredito muito na recuperação. O momento atual é de exagero e o mercado financeiro funciona assim mesmo: trabalha nos extremos, tanto de euforia como de pessimismo”.
O Brasil recebeu dois carimbos de lugar seguro para investir – investment grade concedido pela Standard & Poors’ e pela Fitch Rating.